M - Q
MARIA-DA-RESTINGA - PHYLLOSCARTES (KRONEIWILLIS & ONIKI, 1992):
pássaro pequeno, em média 12 cm, inserido na categoria vulnerável à extinção, presente no Sudoeste do Estado de São Paulo até o Nordeste do Rio Grande do Sul. Habita preferencialmente zonas de restinga e matas de baixada. Alimenta-se majoritariamente de insetos e ocasionalmente pequenos frutos. A Maria-da-Restinga é uma espécie monogâmica que raramente troca seus pares, a fêmea constrói o ninho e incuba os ovos enquanto os machos protegem os filhotes.
Imagem: Registro de um exemplar de maria-da-restinga repousando na vegetação. Foto: Zé Paiva.
MATINHA NEBULAR:
vegetação ocorrente em altitudes entre 700 e 1.600 metros, como no alto da Serra do Tabuleiro e na borda do Planalto da Serra Geral, caracterizadas por receber pouca incidência solar e constante nebulosidade. Pela grande umidade do local, abrigam nascentes de rios e são de grande importância na regulagem da quantidade e qualidade desta água.
Imagem: Pico do Cambirela visto da Palhoça/SC. Foto por: Zé Paiva.
MANGUEZAL:
“ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das marés, formado por vasas lodosas recentes ou arenosas, às quais se associa, predominantemente, a vegetação natural conhecida como mangue, com influência fluviomarinha, típica de solos limosos de regiões estuarinas e com dispersão descontínua ao longo da costa brasileira, entre os Estados do Amapá e de Santa Catarina;” (LEI Nº 12.651 DE 25 DE MAIO DE 2012)
Imagem: Mapa do manguezal (área de verde mais escuro) localizado na foz do rio Cubatão. Fonte: Luiz Pimenta
MANGUE-VERMELHO - RHIZOPHORA MANGLE:
tem esse nome por conta da coloração presente abaixo de sua casca. Tem como principal característica as raízes-escora (rizóforos), que formam arcos capazes de sustentar a planta. Possui propriedades antimicrobianas e já foi utilizado para o tingimento de couro.
Imagem: Mangue-vermelho apresentando as características raízes-escora. Foto: Jaque Zattera, 2014.
MIGMATITO:
Migma=Mistura. Rocha ígnea/metamórfica originada de rocha granítica que após sofrer fusão parcial recristaliza, tornando-se diferente da rocha originária. Mineralogia mais comum dos migmatitos: quartzo, Feldspato potássico, biotita, hornblenda e epidoto.
Imagem: Estrias metamorfizadas de Migmatito. Foto: Nuno Correia
MUÇURANA - CLELIA PLUMBEA (WIED-NEUWIED, 1820):
essa cobra é muito bem vista em ambientes rurais pois é conhecida por se alimentar de outras cobras, como a jararaca e a cascavel. A muçurana possui uma coloração preta em suas escamas e hábitos diurnos.
Imagem: Exemplar de muçurana repousando em um tronco. Foto: Timothy J. Colston, 2011.
PLANÍCIE COSTEIRA:
área plana formada pela acumulação marinha de sedimentos e pela variação do nível do mar. São feições desta as praias, as restingas, os canais de marés e as ilhas barreiras.
Imagem: Foto aérea da Lagoa do Ribeirão sobre planície costeira no município de Paulo Lopes. Foto: Zé Paiva.
PLANÍCIE FLUVIAL:
área plana, formada pela ação e acumulação fluvial, ou seja, acúmulo de sedimento trazido por rios. A área é sujeita a inundações periódicas, pelo aumento do volume de água nos rios.
Imagem: Planície fluvial - Foz do Rio Cubatão no município de Palhoça. Foto: Zé Paiva.
PREÁ DA ILHA MOLEQUES DO SUL - CAVIA INTERMEDIA (CHEREM, OLIMPIO & XIMENEZ, 1999):
este pequeno mamífero roedor é muito especial pois é endêmico da maior das três ilhas do arquipélago Moleques do Sul, sendo considerado o animal mais raro do planeta. Com diferenciações nas patas traseiras e na cabeça, acredita-se que sua especiação iniciou-se há 8 mil anos.
Imagem: Preá-da-ilha-moleques-do-sul registrado em seu habitat natural. Foto: Carlos Salvador
PROMONTÓRIOS:
São porções elevadas do continente que avançam para dentro de um corpo d’água.
Imagem: Vista aérea dos promontórios da praia da Pinheira/Palhoça - SC. Foto: Zé Paiva.